Mães.
Há alguns dias recebi um e-mail com algumas frases que todas as mães dizem, identifiquei a minha em muitas delas e os meus contatos que receberam retornaram dizendo o mesmo.
Não sei se todas as mães são iguais ou os filhos que fazem a mesma coisa, mas o certo é que cada advertência que tinha naquele texto me remetia ao Norte e a voz da mãe me soava nos ouvidos. Na época a voz era forte e brava, semana passada a voz era baixa e eu me esforçava pra ouvir de novo, mais forte, aos gritos.
Passou... hoje a mãe não tem mais os pitis de outrora. Depois de algum tempo e muita evolução conseguimos trocar ideias sem que eu chegue ao final concluindo que a mãe adora empatar a minha vida e ela perca a paciência na primeira tentativa de insistência.
Substituímos os “bate bocas” pela distância. Essa sim corrói.
É uma pena que o ser humano tenha por instinto não aproveitar os momentos para tirar bons proveitos, normalmente nos preocupamos mais em questionar e criticar do que aprender, talvez por que pensamos que temos mais a ensinar aos outros.
Pura ilusão. Se a nossa percepção de fragilidade viesse no momento certo não existia dúvida nem arrependimento, porque todo mundo tem mãe e ninguém as escuta quando realmente é preciso.
O que conforta é que elas também já passaram por isso, já precisaram aprender batendo a cabeça e não ouvindo. Assim como nós, já entenderam a veracidade do ditado: “pernas pra quem não tem cabeça”. E estão lá, sábias e exemplos.
Pra piazada eu sempre digo que não esperem crescer pra perceber que elas tem razão, nem o dia das mães pra dizer o quanto elas são importantes, o tempo não dá muita chance, pode ser que a vida os leve pra alguns kilomêtros de distância e o cotidiano tenha que ser resolvido sozinho mesmo. Sem a responsabilidade solidária do conselho.
Mas é evidente que eles acham que estou exagerando e que ia ser tão mais fácil viverem a sua maneira, sem precisar dar satisfações nem receber recomendações.
Fico no aguardo que daqui alguns anos estejam escrevendo linhas de reconhecimento como as minhas e cantem a música sempre atual, da Elis Regina, “minha dor (NOT) é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.
Do lado de cá, ainda na condição de filha, admito que sou o que a minha mãe fez por mim, alcancei porque ela me pegou no colo e hoje, a presença física no cotidiano, me faz uma falta! Aqui por Bagé, só confirmo a mais perfeita definição da palavra mais brasileira do mundo: Saudade é o amor que fica.
A todas as mães, que conhecem a plenitude da mulher, parabenizo pelo dia.
A minha, em especial, quero que saiba que a amo!!!!
- Josi Borges -
Filho é o presente mais lindo e sublime que Deus poderia nos dar. Para as mães seus filhos são sempre os melhores e os mais especiais, e para mim não é diferente. Especialmente hoje lendo este testo, eu agradeço a Deus pelos filhos que me confiou, e orgulhosa acho que cumpri minha missão de educalos e faser deles pessoas do bem.Um beijo filha te amo!
ResponderExcluirQue bela declaração de amor Josi. Sim, o tempo passa e a gente começa a reconhecer tudo aquilo que elas nos ensinaram e que, na época, não gostávamos. Assim como tu, eu sou fruto do que a minha mãe me ensinou e tenho um orgulho enorme de tudo. Sabe-se lá se o ditado "o amor não se mede" não tem a ver com o amor de mãe que, eu penso, é imensurável mesmo. Bjs,
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