A Chegada...
Ao sobrinho Arthur
À espera dos pés, sapatos
são passos que levitam
e anciosos ali passeiam
e sob a lua então palpitam.
O laço quase sem folga
anuncia a voz em choro...
Calma, calma. Meu anjo,
a terra e os passarinhos
ainda versam sob a lua;
os passos são de mãos
e o passeio é de rosas
nesta selva de espinhos.
Silêncio! Psiu! Ouço passos...
Os corações palpitam
e sapatos ganham pés
e em choro agora transitam.
- Delalves Costa -
Esta poesia foi escrita há mais ou menos duas semanas, para o pequeno Arthur, um guri forte, saudável e cheio de manhã, que nasceu nessa segunda-feira, dia 09 de maio.
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