segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Novela em Bate-Bola - Capítulo 5

CAPÍTULO 5 ( JOELSON)

Eram quase oito horas quando Joana saiu de casa. Estava refeita do dia anterior. Havia se alimentado e dormido bem.

- Beijo mãe. – Almoço com a Marina e, hoje, vou à Faculdade.

Passou uma manhã, praticamente, tranqüila no trabalho. Comentou, superficialmente, com Eliza, sua colega de setor as atitudes grosseiras de Derval, no dia anterior.

- Ultimamente ele anda assim, falou Eliza. – Anda bem modificado de comportamento. – Dizem lá na Tesouraria que ele está enfrentando problemas com a esposa.

Veio, naquela manhã, uma vez ao setor, falou rapidamente com Eliza e nem olhou para o lado onde estava Joana.

Quando Joana saiu para o almoço, o chefe não estava mais em sua sala.

Marina já a esperava no lugar combinado. Quando entrou no Restaurante já avistou a amiga com um largo sorriso no rosto.

- E daí, como foi a manhã ? – Tudo normal, responde Joana. – E o chefinho, indagou Marina. – Nem olhei. - Esteve no setor, rapidamente, mas falou um minuto com a minha colega e não deu mais sinal de vida.

- Eliza me falou que ele anda com problemas com a mulher. – Eu logo imaginei, falou Marina. – Normalmente, os homens, não conseguem resolver com tranqüilidade seus assuntos amorosos.- Acabam descarregando em quem nada tem a ver com o caso. – Tu não és a primeira, nem a última que será feita de peteca.

Chegaram as panquecas fumegando. – Repeti o pedido que adorei outro dia, falou Marina. – Espero que gostes. – Adoro panqueca. – Aliás, eu adoro tudo. – Sou bom garfo.

- E o Fred, perguntou Joana. – Não falaste mais com ele.? – Dia desses falamos por telefone. – Ficamos de ir ao cinema uma hora dessas. – Estou levando bem light para ver o que acontece.

Pagaram a conta. – Me liga quando saíres do serviço, falou Marina. – Vou te ligar, sentenciou Joana.

Eram quase quatro horas quando tocou o telefone na mesa de Joana. – Joana, por favor, venha na minha sala. Era a voz de Derval. Calma e formal.

Joana bateu na porta e entrou. – Por favor, sente-se, determinou o chefe.

- Sei que você ficou chateada comigo ontem, porque te falei daquele jeito. – Quero que me desculpes. – Não é minha maneira de tratar as pessoas, principalmente as funcionárias.

Joana olhou o semblante de Derval. Um sorriso sem jeito estava pendurado em seu rosto.

- Eu sei que você é competente, todavia, deixa, seguidamente, seus problemas de ordem pessoal atrapalharem o seu trabalho.

- Outra coisa que tenho para lhe dizer : - todos nós temos problemas que nos amolam. – Todavia, você, certas vezes, porta-se como uma menina mimada e dá uma dimensão bem maior do que a real nas suas incomodações.

Joana foi ficando vermelha. Tinha vontade de se avançar no chefe.

- Quero que você coloque o serviço, quando está em horário de trabalho, em primeiro lugar. – Peço que você compreenda isso. – Pode se retirar.

Joana não titubeou. Levantou-se rumo à porta.

- Joana : - quero lhe dizer mais uma coisa : - eu quero que você saiba que eu gosto muito de você.

Joana virou-se, bateu a porta e saiu da sala. Foi direto ao banheiro.

Quando retornou ao setor ninguém falou nada, mas sabiam que algo havia acontecido.

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VOCÊ, CARO LEITOR(A), JÁ ESTÁ PENSANDO NO TÍTULO ?

LEMBRE-SE DE QUE VOCÊ É QUE DARÁ NOME À NOVELA.

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