A ILHA
Sempre foi, em todos os tempos, associado este acidente geográfico com a beleza, a fantasia, o esplendor.
Desde os tenros anos escolares, estudávamos a Ilha de Marajó com a sua agricultura e seus búfalos. Transportando-nos para outro Continente, as Ilhas Gregas, enfeitam o azul-marinho do Mar Egeu. Aqui, mais perto de nós, temos a Ilha de Florianópolis, com a sua linda ponte, belas praias e o Mercado Público ancorado, com seus bares, com as comidas de dar água na boca e seus camarões deliciosos. Já, lá em cima, a Ilha de São Luiz, embalada pelo ritmo do Reggae e seus azulejos coloridos, enfeitando os casarões.
Não podemos esquecer a Ilha de Paquetá, como atração turística e as lembranças das orgias de Luz Del Fuego, nem da Ilha de Itaparica com seus gramados cheios de coqueiros, praias de águas mornas e os bangalôs do Club Med.
A ilha sempre foi um cenário apropriado para belos livros e grandes filmes e, até quando retrata a tristeza, ela se torna importante, como em Ilha das Flores, do nosso Jorge Furtado.
Agora aparece a Ilha do Sarney, com casa de 100 cômodos, num verdadeiro deboche ao povo brasileiro. Será que não basta o prejuízo e o descaso que ele já nos causou e agora vem querer denegrir até a geografia do Universo?
Joelson Machado de Oliveira
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