quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Auto-ajude-se com boa leitura

O perfume
- Patrick Süskind -

Na Wikipédia diz que foi considerado o livro da década de 80 na Alemanha.
Mas pra mim é o seguinte:
Você vai amar ou odiar. Sem meio-termo.
Eu sou do primeiro grupo. Depois me contem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Longe do interior

Poesia na Praça

Na sexta, dia 25, postei a propaganda da 20ª edição do Raízes, que este ano retorna a Santo Antônio, e inicia neste domingo, dia 04.

Mas guardei um post especial pros escritores patrulhenses.

No domingo, após a abertura do Raízes, acontecerá, a partir das 22h, lá mesmo, no Centro Clube, o lançamento do livro POESIA NA PRAÇA: XX Antologia Poética Patrulhense e II Antologia dos Poetas dos Municípios Originários de Santo Antônio da Patrulha.

E aproveitando a deixa, uma pequena mas nada modesta propaganda: este ano, entre belos poemas de alguns dos nossos colaboradores, o Poesia na Praça traz uma surpresa: EEEEEEEEEEUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!

Vivente insone recém saída da casca e carinhosamente recebida pelo Grêmio Literário Patrulhense, colocando minhas palavrinhas de fora.

Tô simplesmente 'louca de faceira'.

E já que lá não caberiam os agradecimentos de todos os escritores, farei os meus aqui:

Valeu Rico, pelo empurrão e insistência; Mãe, que sempre se dispõe a correr pra lá e pra cá, pra dar conta das minhas modas; Ana Clara, por me aceitar aos 48min do 2º tempo; Ronei e Mercedes, por me incentivarem às gargalhadas.

Valeu inspiração, por aparecer quando eu mais te quero.

- Cássia - (te mete!)

Longe do interior

Pop Art em exposição na Galeria de Arte

A terceira exposição de Lenara Lunardi na Galeria de Arte do TJ se inicia hoje (28/9). A pintora apresenta telas de diversos estilos, como os clássicos florais, os abstratos, os monocromáticos, e, principalmente a Pop Art, inspiradas principalmente nas obras de Romero Britto.

Foi após visitar uma mostra do artista que Lenara começou a pintar, há seis anos. Admirada com o trabalho de Britto, pegou um folder com a imagem de um de seus quadros e o reproduziu, para colocar em sua casa, o que despertou o interesse de amigos - surgindo, a partir daí, as primeiras encomendas. Afirma que, dentro desse curto período, já vendeu 2,1 mil peças, que vão desde pequenos quadros até grandes paineis.

A exposição segue até o dia 9/10, com horário de visitação das 9h às 19h, de segunda a sexta-feira. A Galeria de Arte está localizada no saguão do TJRS (Av. Borges de Medeiros nº 1565, Porto Alegre).

Fonte: www.tjrs.jus.br

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sonho

A campainha tocou.

Sem pedir licença

Sua presença encheu de novo a casa.

Trouxe com ele

O cheiro bom de uma lembrança.

Em horas que se foram

Como num infinito instante.

Mas a vida retomou seu rumo

Sem pedir desculpas

Sua ausência esvaziou a cama.

Deixou comigo

O gosto bom de uma saudade.

Em noites que me vem

Como num sonho distante.

- Cássia -

Raízes

77 MUNICÍPIOS ORIGINÁRIOS DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA SE ENCONTRAM NO RAÍZES

Com o objetivo de promover a integração e divulgação da memória histórica e cultural de Santo Antônio da Patrulha e dos seus 77 municípios originários, o Raízes será realizado em sua XX edição. Desde sua primeira edição, em 1989 o Raízes percorre os municípios filhos de Santo Antônio e neste ano, seguindo a tradição de voltar a terra mãe a cada dez anos, o evento acontece em solo patrulhense.

De 4 a 8 de outubro, pesquisadores, historiadores, escritores, animadores culturais, professores, alunos, cidadãos que realizam as mais diferentes atividades nos municípios sediados na região nordeste do Rio Grande do Sul terão a oportunidade de conhecer mais o seu passado, através de recortes de sua história, articulados por pesquisadores representantes dos municípios. Anualmente um livro é publicado sobre a realização do encontro. Já são 20 obras abordando a trajetória do Raízes.

Em 2009 Santo Antônio comemora outro evento importante: 200 anos do municipalismo do Rio Grande do Sul. Através da Provisão Real de Dom João VI, de 7 de outubro de 1809, foram criados os quatro primeiros municípios do estado. Os 496 municípios gaúchos existentes são descendentes dos quatro primeiros criados naquele ano: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.

Por este motivo, a cidade está em festa, por receber mais uma vez o Raízes, ao mesmo tempo em que comemora o bicentenário de criação do município, com direito a resgate histórico, lançamento do selo comemorativo aos duzentos anos e valorização da cultura da região.

Segundo sua idealizadora, a Historiadora patrulhense Vera Lúcia Maciel Barroso, a idéia pertence sim à região. Vera afirma que a região nordeste do Rio Grande do Sul, em sua história é hoje a mais pesquisada e estudada em todo o estado. De 1990 até hoje, o evento Raízes já visitou 18 municípios originários. A historiadora relembra que o evento tem a idéia de perceber e reconhecer a importante história que Santo Antônio da Patrulha, assim como Porto Alegre, Rio Grande e Rio Pardo tiveram naquela época, quando da criação de suas Câmaras de Vereadores, fundamentais para a formação e definição de um estado gaúcho concretizado. Vera Lúcia Maciel Barroso relata: “O Raízes trouxe a idéia de uma Santo Antônio regional, presente em todos os 77 seus descendentes, fundamental para a construção da autoestima dos patrulhenses”, finaliza.

Confira a programação: http://www.pmsap.com.br/

Fonte: PMSAP

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dica da Rosalva

14º CAMINHOS DA PATRULHA SERÁ DIA 27

A Secretaria Municipal da Cultura, Turismo e Esportes, em parceria com a ACASARGS (Associação dos Amigos do Caminho de Santiago de Compostela do Rio Grande do Sul), realizarão no próximo dia 27, a 14ª edição dos Caminhos da Patrulha em comemoração ao dia Mundial do Turismo. Os peregrinos irão reunir-se às 8horas, na Igreja Matriz de onde está previsto a saída de ônibus em direção até o início da Caminhada que será na Ponte do rio Chicolumã na localidade de mesmo nome, seguindo em direção a localidade de Tapumes, percorrendo assim, um percurso de 14 km com trechos planos em alguns lugares elevações pouco acentuadas. Após o término da caminhada, será servido um almoço de encerramento no Salão Paroquial Nossa Senhora das Graças, em Tapumes. “Levando em consideração a beleza natural, formação topográfica da região e estradas com pouco trânsito de veículos, estamos oferecendo o que há de melhor para os turistas que escolheram Santo Antônio da Patrulha para prática desse esporte: caminhar” salientou a coordenadora de Turismo Maria Eduarda Braga.Informações e inscrições até o dia 25 de Setembro de 2009 no Departamento de Turismo pelos telefones 3662-7309 ou 84224430.Em caso de chuva, a caminhada será cancelada.

Fonte: PMSAP

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Grêmio Literário Patrulhense

No último dia 15 – a terceira terça-feira do mês de setembro, aconteceu a primeira reunião oficial do Grêmio Literário Patrulhense – GLP.

Teve um gosto bom de conversa entre amigos: eu, e seguindo pela minha direita: Delurdes Werner, Ana Clara Maciel, Ana Zenaide Ourique, d. Ivone Selistre, d. Regina Barcelos, Luiz Nicanor, Ronei Soares, Joelson Oliveira e Renato Lopes.

Feita a roda, partimos pros livros que cada um traz na memória.

Em seguida, pros sonhos e projetos de aproximar a escrita e a leitura de cada cidadão patrulhense.

Dos já realizados, como o lançamento de Céu de Oceano – do Joelson Machado, primeiro no Qorpo Santo e depois na Copy Art.

E dos quase lá, como o lançamento do Poesia na Praça na abertura do Raízes, dia 4 de outubro, e posteriormente na Feira do Livro em Porto Alegre, dia 7 de novembro, e a banca dos Escritores Patrulhenses, a ser montada também no Raízes.

Também falamos de projetos um pouco mais distantes: divulgação dos poetas, contistas e demais escritores locais, através de panfletos, bancas itinerantes e um blog/site do GLP. Da realização de oficinas a serem ministradas pelo Luiz Nicanor, pra que possamos aprimorar os conhecimentos sobre as Escolas Literárias e Estilos.

Da expo-poesia&prosa, uma integração entre poetas, escritores e artistas, pra 2010.

Da tentativa de trazer mais professores para o GLP, prejudicada pela gripe H1N1, que sobrecarregou o segundo semestre letivo.

De concreto? Que o Grêmio volta pra ficar. Que o trabalho é duro, mas a recompensa é feita de belas, poéticas e marcantes palavras.

A prova? Três gerações que na primeira conversa se entenderam como antigos colegas de escola. E que aguardarão, na próxima terceira terça de outubro, a presença de tantos outros patrulhenses igualmente apaixonados pelas letras.

- Cássia -

Auto-ajude-se com boa leitura

Hoje trago um aviso pros navegantes:
Imperdível o post de ontem da Martha Medeiros, falando sobre a Bienal.
Além de ótimas dicas de leitura, ela transcreveu uma carta enviada pelo Caio Fernando Abreu.
Confiram:

Tropeços insones

Tem um hábito que gostaria de incorporar à rotina: dormir cedo. Não precisava ser assim como 'dormir com as galinhas', mas poderia ser antes que elas começassem a cantar de novo - aqui no interior, elas dão uma canja lá pela meia-noite.
Chego cedo do trabalho e gostaria de tomar um banho, beliscar uma fruta, tomar um chá. Talvez ler um pouco e me recolher.
Mas que?
De chegada, tem as cachorras, as orquídeas, e a água pro chimarrão (também tem a casa por limpar e a roupa por lavar que ninguém merece e não é nada inspirador).
Depois de umas cuias, tem a peregrinação pela vizinhança - Mercedes, Josete, Ramiro, não necessariamente nesta ordem. Daí eu com certeza já perdi o horário das galinhas, que não me servem mesmo de parâmetro.
Na volta pra casa, mais um mate, uma volta pela bagunça da casa, pelo menos pra não pesar na consciência e me vou (ou venho) pro computador, de prato na mão. Se eu fosse descrever o tempo que passo on-line, este post não teria fim.
Enquanto navego, leio jornais, blogs e por aí se vai, assisto tv, ouço música, costuro e atendo minhas filhas de coleira. Isso normalmente, porque tem uns extras e muita alteração na programação caseira. E ainda tem a rua.
Num intervalo entre o Samba na Gamboa, o TV Cine e o Profissão Repórter, pra estabelecer a linha do tempo com um exemplo de terça-feira, tomo banho.
Oito cremes, fio dental e escova de dentes depois, volto pro computador, pra encerrar a noite.
Ah, a hora de dormir: após umas 30 a 100 páginas, o sono vem.
Apago a luz e religo a tv pra criar o clima ideal e não ficar com vontade de escrever. Dificilmente funciona.
E quando os olhos ficam pesados demais até pra enxergar as lembranças, agradeço a Deus por esta energia que nunca me falta, pois não saberia viver outra vida.
E vocês que aguentem, porque eu nunca fui lá de bons hábitos, mesmo...
- Cássia -

Longe do interior

TJ recebe exposição de peças confeccionadas
com materiais reutilizados

Teve início ontem (21/9) a mostra Recicl’Arte, na Galeria de Arte do TJ. Todas as peças em exposição foram confeccionadas com materiais reutilizados, com o objetivo de promover a conscientização ambiental. Garrafas pet, CDs, retalhos de tecidos e caixas de DVD entre outras matérias-primas tornaram-se bolsas, pulseiras, vasos de flores, porta-retratos, chaveiros e obras de arte.

Mostra, promovida pelo Ecojus, busca alertar
para importância da conservação do meio ambiente
(Foto: Mariane Souza de Quadros)

As peças são de autoria de servidores do Judiciário e outros colaboradores, como a artista Elisete Silva, que trouxe peças em papel machê, técnica que utiliza papel picado. A artista realizou exposição individual no Tribunal de Justiça em julho do ano passado.

A mostra, promovida pelo ECOJUS – Programa de Educação e Proteção Ambiental e Responsabilidade Social do Tribunal de Justiça, segue até esta sexta-feira (25/9). A Galeria de Arte fica no saguão do prédio do TJ (Av. Borges de Medeiros, nº 1.565), em Porto Alegre. O local é aberto ao público e o horário de visitação é entre 9h e 19h.

Fonte: www.tjrs.jus.br

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Rua da Cidadania

RUA DA CIDADANIA TERÁ ATRAÇÕES CULTURAIS PARA TODOS OS GOSTOS

O evento Rua da Cidadania, que será realizado no dia 26 de setembro em Santo Antônio da Patrulha, através da parceria entre Prefeitura Municipal e o Governo Gaúcho, visando colocar o Estado mais próximo do cidadão, disponibilizará ampla estrutura de serviços gratuitos a comunidade, com o apoio ainda de diversas entidades do município.

Na Avenida Afonso Porto Emerim, no trecho entre a Lojas Colombo e o Semáforo, local escolhido para a realização do evento, dezenas de serviços estarão sendo ofertados a comunidade – algo semelhante ao evento anual, Ronda da Cidadania, assim como espaço a recreação para os pequenos e toda a família. Um grande palco será montado para as diversas atrações que farão parte da programação artística da Rua da Cidadania em Santo Antônio.

Organizado pela Secretaria da Cultura, Turismo e Esportes, o público poderá conferir apresentações dos CTGs Coronel Chico Borges e Patrulha do Rio Grande, AABB Comunidade, Pé Quente, Grupo de Karatê , dança do ventre, Escola Patrulhense, show com pernas de pau, dramatização com o ator Malta, show de dança com Renata Guimarães e as apresentações dos cantores locais: Paulinho Machado, Claire Barcellos e Márcia Freitas, Lanes Cardeal, Adriano, Pedro Reis, Família Ramos, Milena, Toni, Samuel, Jorge. A programação cultural será encerrada com a bateria do Nada Chega.

Ao meio-dia, será servido carreteiro ao público. As atividades da Rua da Cidadania irão das 9h as 16h e toda a comunidade está convidada a participar.

Fonte: PMSAP

domingo, 20 de setembro de 2009

Garatuja

Mas bah que eu pensei e revirei os meus arquivos musicais e cadê decidir a música pra encerrar a Semana Farroupilha? Pra ficar bem satisfeita, só se transformasse o blog num youtube da vida. Tem muita coisa linda.

É aí que eu me refiro. Escolher de que jeito? Mas a vida é feita de momentos.

E vem de lá e vai de cá que eu fui parar num almoço da Moenda.

A música pra fechar a comemoração estava lá.

Ou estava aqui. Em Santo Antônio da Patrulha.

Não é o vídeo oficial, mas quem viu e ouviu essa música vai conseguir senti-la. Tem, inclusive, nossos aplausos.

E o guri merece.

Teve virtude pra escutar e estudar outros grandes que vieram antes dele.

É aguerrido, segue lutando em campo aberto pela sua música.

E foi um bravo, pra subir naquele palco e marcar a pele de quem escutou Garatuja.

Isso aí: ‘vamo’ de Renato Muller. O Renatinho.

Que nas palavras do Guto Monteiro ‘É um cara muito especial’.

Que siga com esse valor e constância, pois já realiza grandes façanhas.

Assim só me resta dizer: ‘Um abraço pro gaiteiro!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Meia meia 2

É noite de chuva e bohemia quase bem gelada.
Alguma coisa estranha no bar, o Alexandre Poeta toca, mas não sabe cantar I Will Survive, e eu só posso dizer: 'graças a Deus!'
E ele rebate com Saudosa Maloca. Tem estilo, não se pode negar, apesar da mulherada não estar situada.
No mais, sempre é bom estar aqui, nesse palco tão nosso.
Aguardando pela inspiração insone e madrugadeira.
Aguardando pelas circunstâncias e momentos certos.
Ou apenas tentando vencer as certezas que a vida nos impõe.
Ao menos me resta, sempre, boa música.
- Cássia -

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Onde Andará

E pra encerrar a noite que foi feita de versos e poesia:
Onde Andará - Joca Martins e Fabiano Bachieri


Auto-ajude-se com boa leitura

Há pouco terminou a reunião do Grêmio Literário Patrulhense, sobre a qual falarei em momento oportuno, pois são muitas as idéias, dicas de leitura e projetos.
Mas adianto uma dica que me foi dada pela escritora Ivone Selistre:

Gaúchos à Cavalo no Caminho de Santiago
- João José de Oliveira Machado -

'Machadinho' percorreu o Caminho de Santiago a cavalo no verão de 1999, acompanhado de seu amigo Felix Corti, e com um especial espírito peregrino preparou estas páginas.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nada Chega

Claro que a Associação Recreativa Nada Chega, nosso amado bloco carnavalesco, está presente e atuante nas comemorações da Semana Farroupilha. Afinal, essa gurizada linda, louca e extremamente competente não para. Nunca! Como? Descubram pessoalmente:

19/09 – Chamando a Crioula

Horário: 22 horas Local: Meia Meia 2

Carreteirão do Nada Chega!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quando o verso vem pras casa

Seguindo as comemorações insones ao 20 de setembro, 'Quando o verso vem pras casa', do Gujo Teixeira, interpretada por Luiz Marenco e Gustavo Teixeira.

E um abraço pro gaiteiro!

Antologia

Lançamento da ANTOLOGIA DOS ESCRITORES DO LITORAL NORTE.

A obra é a primeira antologia de escritores litorâneos da AELN - Academia de Escritores do Litoral Norte, após dois anos de trabalho e realizada com recursos exclusivos dos escritores.
Foi coordenada pelos escritores Delalves Costa ( de Osório), Jorge Fernandes (Capão da Canoa) e Suely Braga (Osório), editoração do escritor e artista plástico Mário Feijó (Capão da Canoa) e da Editora Secco de Florianópolis, SC. A
capa também de é de Mário Feijó e tem em sua essência crônicas, contos, poesia e pesquisa.

Quando: 24 de setembro, às 19h30min
Onde: Espaço Cultural Conceição
Osório/RS

Meia Meia 2

Aqui estou eu, novamente. Há segundos perdi a postagem, depois de estar com tudo pronto.
Parece que me torno principiante de mim mesma, quanto mais velha fico.
Enfim, o assunto é outro.
Hoje o bar tinha minha segunda 'configuração' favorita: estava praticamente vazio.
A chuva, como no final de semana inteiro, castigava a noite.
Junto com a Vanessa, minha fiel escudeira, era a última cliente.
Aguardavam nossa saída pra encerrar a noite.
Aliás, já passavam do horário e eu, da bebida programados.
Mas falamos de Moenda, dessa que acabou há pouco e das outras.
E me emocionei com lembranças recentes.
Mas essa noite quero falar de lembranças adolescentes, de quando assistia a Moenda levada pela dinda Jânia. Lembro do autógrafo no Neto Fagundes, que já não sei onde encontrar.
Um passado que não retorna. Mas que se fará novamente presente neste nosso blog.
Com nossas favoritas da Moenda e outras tantas que nos remetem à Semana Farroupilha.
Que inauguro hoje com Bebeto Alves cantando Chamamecero, do Mauro Moraes.
A despeito da revolução, sobre a qual, quanto mais leio, mais dúvidas tenho, a música gaúcha me emociona a cada verso.
Depois disso, só me resta agradecer por pertencer a esta terra, Amém!


sábado, 12 de setembro de 2009

Tropeços solitários

Em noites de sábado, quando fico em casa, sozinha, ao invés de estar com amigos, me pergunto se não estarei perdendo grandes momentos. Talvez.

Mas mais importante do que essa resposta, hoje, é não dar a ela mais importância do que merece. Não poderia estar num lugar e aproveitar com a cabeça em outro. E gosto de verdade de estar em casa nos sábados à noite. Gosto de acordar descansada no domingo, ainda que durma tarde. De acordar cedo pra matear no jardim e pensar nas questões que me atormentam os sábados à noite.

E achar graça, afinal de contas.

Melhor rir do que não posso compreender do que castigar a alma com mistérios e culpas inúteis.

Talvez eu perca os melhores sábados. Mas tenho deliciosas noites de solidão.

Como esta, em que me dedico a escrever um conto sobre o desencontro, prum livro que talvez nunca publique. Sem culpa e sem mistérios. Será como tiver que ser.

- Cássia -

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Auto-ajude-se com boa leitura

O Diário de Bridget Jones
- Helen Fielding -

Pra se sentir uma mulher normal apesar daquela calça apertada na cintura.
E dar boas gargalhadas com isso.

Tropeços delirantes

Alguém um dia disse que viver bem ou mal é uma questão de escolha.

E hoje me parece uma noite perfeita pra esse tipo de decisão.

Foi um dia terrível pra mim.

Trabalhei como louca, molhei os pés na chuva.

Comi demais. E também tomei muito café.

Não teve sol e, apesar de ser setembro, fez muito frio.

A sombrinha estragou e meu saldo ficou negativo.

E estou pensando se vivo bem ou se vivo mal.

Se me resta alguma escolha.

E percebi que não.

No país do jeitinho, dos espertos e da sacanagem, não tenho escolha.

Só posso ser feliz.

Sou obrigada a viver bem.

Ou não viver, e só.

E como tenho tempo de sobra, pois não durmo enquanto penso em tudo isso, resolvi reler e repensar o que escrevi acima, agora do ponto de vista de uma brasileira de verdade:

Quem além de mim, apesar de ralar muito, tem verdadeiros amigos no trabalho, pode tomar chimarrão detonando um ‘rappa’ nos fones, e ser considerado excêntrico?

Quantos sentem prazer em estender um pouco a caminhada num dia de chuva só pra depois tomar um banho bem quente?

Além disso, toda vez que tomo um cafezinho com um pedacinho de chocolate meio-amargo, também tomo água, o que me mantém um mignonzinho doce e hidratado.

Aproveitei o dia de frio pra estrear um casaquinho comprado no final de agosto, quando fez calor. Ah, e como não tinha sol, relaxei no protetor solar e saí de cara lavada.

Como se não bastasse, ainda comprei uma sombrinha rosa tão desvairada quanto este post.

Enfim, arrumei um jeitinho esperto e sacana de nunca perder desse baita sorriso que trago comigo.

E o dinheiro? Bem, tudo tem um preço. De bolsos cheios talvez não sobrasse lugar pro amor e a poesia.

- Cássia -

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O pote histórico

Museu prorroga Exposição O Pote até terça dia 15

Organizada pela Associação dos Ceramistas do Rio Grande do Sul (ACERGS) e Museu Antropológico Caldas Júnior, a 15ª Exposição O Pote, que também conta com a exposição de trabalhos da ceramista patrulhense, Maria da Graça Goulart Ourique terá seu período de exposição prorrogado.

Devido a grande procura e inúmeros pedidos de escolas para a visitação, o Museu estenderá até a próxima terça-feira, 15, aexposição em Santo Antônio da Patrulha.

As obras de 27 ceramistas podem ser conferidas na casa sede do Museu das 08h às 17h30min sem fechar ao meio dia. Para visitação neste final de semana, o agendamento deverá ser feito até sexta-feira às 17:30h. Mais informações pelo fone 3662 2738.

Fonte: ACS/PMSAP

Pra trilha sonora da minha vida


Suspeito, do LP Façanhas de 1992.
Composição: Arrigo Barnabé e Hermelino Nader

Auto-ajude-se com boa leitura

A dama das camélias
- Alexandre Dumas Filho -

Leia sozinho, prepare um coração e muitos lenços de papel.
Delicioso. envolvente e triste como só uma história de amor verdadeira e impossível pode ser.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tropeços filosóficos (?!)

Penso, logo
Tenho os ombros tensos
Minha cabeça dói e
A barriga dá voltas.
Mas a alma
Suave bailarina noturna
Flutua...

Pérolas do Rico - Pra Pinheiro Machado

QUASE ESTAÇÃO

O Sol já desmaiado

por trás de uma cinzenta

rendada neblina

na tarde que já se esvaía.

Uma branda brisa fresca

Balançava as folhas do velho abacateiro

quase solitário no terreno baldio.

Na rua, as folhas amontoadas

de um resto de inverno que se despedia.

Um barulho ao longe

atestava a existência da vida.

Sobre os fios da luz

cruzou um pássaro

no seu derradeiro passeio.

O silêncio retoma seu curso.

De repente, uma cantiga

ao longe, impondo o seu volume

eis o alarde da quase primavera

eram os sabiás da Pinheiro Machado

enebriando seus moradores.

Joelson Machado de Oliveira

Longe do interior

Maurício Baia em Porto Alegre

Baia se apresentará com a sua banda no Dr. Jekyll Bar

Travessa do Carmo, 76 - Cidade Baixa - Porto Alegre, RS - ( 51 ) 3221.5751. 22hs

Para mim, dispensa comentários, hehehe

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tropeços sem rumo

Sei que a vida é passageira.

Que bons e maus momentos ficarão para trás.

Que por mais dolorosas as perdas, o tempo as amenizará.

Mas quando perdemos pessoas queridas,

É como se o tempo parasse.

Nestas horas, tenho medo.

E gostaria de ter mais fé nesse universo sem sentido.

De saber aquietar o coração,

Na certeza de que estão em paz.

Talvez se os tivesse dado um último abraço carinhoso.

Segurado sua mão.

Talvez.

Agora, o que tenho são estas últimas palavras

Lágrimas sinceras de saudade.

E a esperança de que em algum lugar

Entre novos amigos

Continuem sendo simplesmente

O que sempre foram para mim...

- Cássia -

Pérolas do Rico - Sobre a Moenda

Falando em Sérgio Rojas, lembrei da Moenda, grande inspiradora deste nosso blog, e transcrevo o que li como uma deliciosa homenagem do Rico à Moenda, escrita em outubro de 2001:

MOENDA DA CANÇÃO - UMA TRAJETÓRIA

Joelson Machado de Oliveira

Para quem é moendeiro, falar de Moenda passa a ser uma satisfação.

Por motivos profissionais e por estar residindo fora de nossa cidade, as primeiras edições do festival, ouvi partes pelo rádio. Passei a assisti-la a partir da 5a. edição e a partir da sexta, comecei a participar mais ativamente, trabalhando na Secretaria do Evento e participando das reuniões semanais.

Embora seja uma satisfação falar de Moenda, não deixa de ser difícil, pois o nosso festival é tão cheio de nuances que ao longo da sua trajetória nos deparamos com situações que protagonizaram discussões que só engrandeceram o evento.

Falam da abertura da Moenda, da sua descaracterização de Nativa para um sentido mais amplo. Eu mesmo no início, quando só ouvia a Moenda, achei que ela deveria se voltar mais para o campo, para as raízes do nosso chão. Todavia fui convivendo com pessoas mais preparadas do que eu, neste assunto, e me convenci que os festivais que atuavam numa linha restrita estavam enfrentando dificuldades, pois muitos artistas que queriam expressar a sua arte no Rio Grande do Sul, estavam impossibilitados, pois os festivais nativistas de um modo geral, limitavam a criação a assuntos campesinos, enquanto que em outros seguimentos havia arte e, esta era tão gaúcha quanto as outras.

O fato de mudar de Moenda da Canção Nativa para Moenda da Canção, não tolheu nenhum compositor, apenas abriu o leque de composições concorrentes o que qualifica mais o festival, o promove além dos nossos limites e, uma coisa importante, abriu espaço para a nossa música nas rádios FM, um seguimento de muito sucesso e de grande expansão nos últimos tempos. Na realidade a Moenda, sempre esteve na vanguarda dos festivais da nossa terra.. O que a Moenda sempre foi é ser arrojada, pioneira, olhar o horizonte e não apenas a próxima porteira.

Aliás, ela já foi assim desde que começou, pois a ganhadora da 1a. Moenda "Dança dos Trigais ", uma notável composição de Beto Barros com música de Sérgio Rojas, que até hoje é reverenciada e passou a ser trilha sonora de abertura das últimas edições em versão erudita, não foi composta para a Moenda, - você sabia ? - e sim para a Seara de Carazinho, zona produtora de trigo e que foi lá rejeitada por ser "subversiva ", pois atacava o patrão - fazendeiro rural - e que a Moenda soube valorizar a grandeza da obra, pois nela não existia e continua não existindo nenhum preconceito - a obra está acima de qualquer querela. Foi aí, neste momento, que acredito, a Moenda mostrou sua personalidade, a sua independência e, certamente, por isso que ela está viva até hoje, crescendo e se fortalecendo cada vez mais.

Cada um de nós já ouviu falar que a Moenda dá prejuízo ao município : - "gastando dinheiro em festa ". São disparates que doem no nosso ouvido. A Moenda é um evento cultural. O investimento que mais retorno dá é o feito em cultura. Tudo está ligado à cultura. Não adianta fazer investimento em saneamento básico sem um desenvolvimento cultural da população, pois ela não saberá usar adequadamente e tudo se resume a uma questão cultural.

O investimento do município na realização da Moenda têm sido relativamente pequeno. A verba anual - aprovada pela Câmara Municipal - fica em torno de R$ 10.000,00 a R$ 18.000,00 até o ano de 2000 e mais pequenos investimentos na área física do parque e no ginásio municipal, que giram em torno de R$ 2.500,00 à R$ 3000.00, e o trabalho de alguns funcionários da equipe de obras da Prefeitura. Agora vejamos os benefícios que a Moenda traz à comunidade, e para isso podemos separar em dois segmentos : - o financeiro e o cultural:

- No financeiro, por várias vezes foi constatado, através do depoimento dos gerentes de Bancos sediados em nossa praça que, a segunda feira pós Moenda é o maior volume de depósitos em cheques e dinheiro por parte dos comerciantes de nossa cidade. É que o advento da Moenda gera um incremento de negócios na cidade: - em restaurantes, bares, postos de combustível, pousada/hotéis, supermercados, armazéns - porque muitas pessoas acorrem ao nosso município aumentando a população no final de semana e também aqueles que passam pelo nosso perímetro urbano em função do evento. A Moenda quando acerta a ajuda de custo às músicas que serão apresentadas no festival o faz no momento do ensaio ou passagem de som, para que os artistas gastem em nossa cidade parte do pagamento.

- No cultural, os progressos surgidos após o surgimento do nosso festival são entusiasmantes : - vários grupos teatrais surgiram em função da Moenda, oficinas de teatro e de danças, grupos musicais, bandas, músicos individuais, bares de entretenimento, que mantêm nossa juventude na maioria dos finais de semana em nossa cidade. Mas certamente, o trabalho mais significativo é o desenvolvido nas escolas do município, com a participação e apoio das professoras e diretoras de colégios, que realizam um brilhante trabalho de interpretação de letras com seus alunos, fazendo com que eles passem para lindos cartazes, que são expostos nas dependências do evento, sempre incentivados por pessoas ligadas à Moenda. Será que tem preço esta agregação cultural, esta valorização do sentimento de patrulhense dos nossos alunos, do orgulho que é despertado nessas crianças ?

Já imaginaram quão cultural é fazer um trabalho sobre uma música apresentada na 4a Moenda, com nome de Vilarejo - obra de Jaime Vaz Brasil, com música de Mário Barbará, que diz : - "Nas casinholas, o fio das frestas afia o vento ". Não é querer filosofar com a desgraça alheia, mas temos que reconhecer que é poesia pura, dentro da realidade. Ou ainda, em Temporal, música da 5a. Moenda, - obra de Colmar Duarte com música de Sérgio Rojas - que ao descrever uma noite de temporal no pampa em um galpão de campanha, diz : - A chuva risca de esporas o zinco e a madrugada ".

Seguidamente vemos outros municípios usando página inteira de jornal para divulgarem a sua imagem - a um custo de R$ 15.660,00 na Zero Hora Dominical. Isso prova que a Moenda custa tão pouco para alcançarmos um retorno tão grandioso para a nossa terra e para a nossa gente.

Querem que eu fale das músicas ? Existem lindas músicas ao longo das quinze edições da Moenda. A vencedora da primeira edição é muito linda - "Dança dos Trigais - lindas também : Milonga abaixo de mau tempo - Casarão - No tempo das pátrias bêbadas - Fogo de Céu - Nau dos loucos pelo pampa - O poeta dormiu de sapatos - Rei Menino - Pra começar tudo de novo - Toda a minha rima e tantas outras, naturalmente, no meu gosto pessoal. Mas sem dúvida alguma a grande música da Moenda para mim é "Milonga do pendular encontro ", vencedora da 3a. edição, com música de Peri Souza e letra de Jaime Vaz Brasil. Simplesmente ela é perfeita: rural, urbana, lírica. Quem conhece um palmo de campo, sentiu saudade, certamente se transportará para o galope mágico da melodia e cavalgará nos versos puros de poesia. Bravo "Milonga "- que música!

Acho que nem devo falar dos ingressos, pois se você estiver com alguma dúvida separe apenas R$ 2, 50 (dois reais e cinqüenta centavos) a cada final de mês e coloque no elefantinho, que em agosto de 2002 você terá dinheiro suficiente para assistir as três noites da 16a. Moenda, em cadeira numerada. Vale a pena, pois certamente, muitas e grandes emoções estarão passando pelo palco do nosso festival. Até lá !