QUASE ESTAÇÃO
O Sol já desmaiado
por trás de uma cinzenta
rendada neblina
na tarde que já se esvaía.
Uma branda brisa fresca
Balançava as folhas do velho abacateiro
quase solitário no terreno baldio.
Na rua, as folhas amontoadas
de um resto de inverno que se despedia.
Um barulho ao longe
atestava a existência da vida.
Sobre os fios da luz
cruzou um pássaro
no seu derradeiro passeio.
O silêncio retoma seu curso.
De repente, uma cantiga
ao longe, impondo o seu volume
eis o alarde da quase primavera
eram os sabiás da Pinheiro Machado
enebriando seus moradores.
Joelson Machado de Oliveira
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