sábado, 27 de agosto de 2011

Reflexões Tempestivas - por Artur P. dos Santos


A COR DO TEMPO

A cor que ele tem depende de nós.

Em muitos dias, apesar de alegres

e ensolarados, diremos apenas que foi

cor de rosas, mesmos que olhemos

em nossos jardins e nos pareçam

que as vermelhas são as mais belas.

Já em outros, quanto no peito jorrar

saudades, talvez achemos cinzas,

se não olharmos á frente para ver

o verde da esperança que podemos plantar.

E quando cai a noite teremos outras cores:

A da Lua, de matiz clara emprestada do sol,

o negrume da ausência do amanhã.

Ou a resplandecente fulgor da face de Deus.

Artur formou-se Técnico em Contabilidade em 1972. Trabalhou como bancário até 1994 Aposentou-se quando exercia o cargo de supervisor do Departamento de Auditoria do então Banco Meridional. Exerceu o cargo de Secretário da Fazenda do Município de Capão da Canoa, durante o ano de 1995 e parte de 1996. Atualmente ocupa-se do hobby de marcenaria e escreve contos, além de algumas incursões no campo da poesia (fonte e bibliografia do escritor: aeln.org)

2 comentários:

  1. A felicidade é imensa ao ti ver escrevendo no Insônias chefe! Ainda mais inaugurando com palavras tão providenciais. Abs e parabéns "companheiro".

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  2. Espero poder contribuir mais nesta trilha maravilhosa da escrita. Ainda um pouco desentrosado. Obrigado pelo comentário e incentivo.

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