A COR DO TEMPO
A cor que ele tem depende de nós.
Em muitos dias, apesar de alegres
e ensolarados, diremos apenas que foi
cor de rosas, mesmos que olhemos
em nossos jardins e nos pareçam
que as vermelhas são as mais belas.
Já em outros, quanto no peito jorrar
saudades, talvez achemos cinzas,
se não olharmos á frente para ver
o verde da esperança que podemos plantar.
E quando cai a noite teremos outras cores:
A da Lua, de matiz clara emprestada do sol,
o negrume da ausência do amanhã.
Ou a resplandecente fulgor da face de Deus.
Artur formou-se Técnico em Contabilidade em 1972. Trabalhou como bancário até 1994 Aposentou-se quando exercia o cargo de supervisor do Departamento de Auditoria do então Banco Meridional. Exerceu o cargo de Secretário da Fazenda do Município de Capão da Canoa, durante o ano de 1995 e parte de 1996. Atualmente ocupa-se do hobby de marcenaria e escreve contos, além de algumas incursões no campo da poesia (fonte e bibliografia do escritor: aeln.org)
A felicidade é imensa ao ti ver escrevendo no Insônias chefe! Ainda mais inaugurando com palavras tão providenciais. Abs e parabéns "companheiro".
ResponderExcluirEspero poder contribuir mais nesta trilha maravilhosa da escrita. Ainda um pouco desentrosado. Obrigado pelo comentário e incentivo.
ResponderExcluir