Na verdade, escrevi três últimos capítulos, em busca do desfecho perfeito pra história de Ciro, Carol e Manoel.
E agora aguardo ansiosa a opinião e o apoio do Silvano, que embora deixe a decisão para mim, me dará mais firmeza - ou pelo menos respaldo pra escolher errado por mim mesma.
Esse conto foi uma baita experiência pra mim, que engatinho por onde o Silvano já dá passos largos.
Logo vocês lerão o fim escolhido, e talvez intuam os outros dois, mas não é sobre isso que escrevo agora.
É sobre uma coisa que ouço nas entrevistas de vários escritores: que eles não terminam, e sim abandonam as histórias.
E só hoje entendi o que isso significa, da minha inexperiência de desavergonhada principiante.
Não tem como dar fim a uma história, porque dá pra escrever pra sempre sobre algo que só depende da imaginação. Não é pesquisa, não exige dados concretos ou possibilidades reais.
O word aceita tudo, e a gente é obrigado a fazer isso mesmo: abandonar e não voltar mais pra história, porque ela tem vida própria, e não aceita limites.
E é isso que torna esta aventura de escrever cada vez mais fascinante.
- Cássia -
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